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Cesta básica de Salvador tem alta em preços pelo quinto mês seguido

Data:
Driele Veiga

Banana-prata foi vilã.

Cesta básica de Salvador tem alta em preços pelo quinto mês seguido
Rede Social

Os soteropolitanos sentiram no bolso o peso de levar a comida a mesa. A Cesta Básica de Salvador fechou em alta no mês de maio, sendo a quinta vez no ano em que o preço sofreu elevação. O levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostrou que o valor médio foi de R$ 613,97, um amento de R$ 19,08 em relação ao mês de abril.

Dos 25 produtos que compõem a cesta básica em Salvador, 17 registraram alta nos preços, com a banana-prata liderando a lista, seguida pela batata inglesa e a carne de segunda. Confira:

Banana-prata (21,84%), batata inglesa (16,42%), carne de segunda (14,28%), carne de sertão (13,63%), óleo de soja (11,28%), café moído (9,22%), ovos de galinha (8,93%), queijo prato (8,87%), maçã (5,40%), cenoura (5,29%), manteiga (4,68%), arroz (3,45%), leite (2,97%), cebola (2,71%), macarrão (1,80%), açúcar cristal (0,65%) e o queijo muçarela (0,37%).

Oito produtos apresentaram redução no preço: feijão (-7,47%), frango (-7,04%), tomate (-5,25%), pão francês (-3,25%), flocão de milho (-3,03%), farinha de mandioca (-1,73%), carne de primeira (-1,44%) e a linguiça calabresa (-1,32%).

Entre os 25 produtos que compõem a cesta, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou uma leve redução de 0,04% e foi responsável por 36,86% do valor da Cesta. Já o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 0,63% e foi responsável por 31,07% do valor da cesta no mês de maio de 2024.

Com a alta no preço, a SEI estimou ainda que o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 103h25min, o que equivale ao comprometimento de 47,01% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

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