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Flávio Dino rebate críticas sobre segurança pública e fala em ‘injustos ataques políticos’

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Da redação

Dino defendeu que o debate seja feito com seriedade e argumentou que em poucos meses o governo tem obtido resultados positivos

Flávio Dino rebate críticas sobre segurança pública e fala em ‘injustos ataques políticos’
Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, rebateu críticas feitas contra atuação do governo no combate à criminalidade e afirmou que “injustos ataques políticos” não resolvem problemas. Dino defendeu que o debate seja feito com seriedade e argumentou que em poucos meses o governo tem obtido resultados positivos como a redução do armamentismo, desmonte de garimpo ilegal, apoio a vítimas de violência, entre outros.

Nas últimas semanas, o governo federal tem sido alvo de críticas devido à atuação na área da segurança pública. As queixas aumentaram sobretudo após a crise na Bahia, que já registra mais de 60 mortos durante operações policiais. O Estado está sob comando do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que sucedeu o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Na semana passada, uma pesquisa do Instituto Atlas mostrou que a segurança pública é a área temática do governo com pior avaliação pelos eleitores.

“Debate sobre Segurança Pública exige prudência, seriedade, responsabilidade. E respeito às leis. Creio que injustos ataques políticos e extremismos mobilizam “torcidas”, mas não resolvem problemas. Tenho a maior atenção com sugestões dos que se declaram especialistas em Segurança Pública. Confio tanto neles que temos dezenas de especialistas na nossa equipe no Ministério da Justiça. Gente que estuda o tema ou é profissional da área há décadas”, escreveu Dino no “X”, antigo Twitter.

Na segunda-feira, o governo lançará um programa de combate às organizações criminosas. Como o Estadão mostrou, o plano será organizado em cinco eixos principais, que incluem o fortalecimento da fiscalização em portos, integração das informações de inteligência, ampliação da capacidade das polícias, entre outros pontos.

O ministro disse ainda que o governo não concorda com teses “absurdas” que propõem a federalização da segurança pública em todo país. Atualmente, a área é de responsabilidade dos Estados, segundo a Constituição Federal.

“Segundo tais ‘especialistas’, o Governo Federal pode ultrapassar suas competências constitucionais e impor políticas aos governadores, embora ninguém diga como isso funcionaria”, rebateu.

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