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Líder da oposição defende que Câmara apure reajuste da tarifa do ônibus em Salvador

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Da redação

Para Laina Crisóstomo, o aumento da tarifa tem sido uma prática constante e injustificada da atual gestão

Líder da oposição defende que Câmara apure reajuste da tarifa do ônibus em Salvador

A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), líder da bancada de oposição na Câmara de Salvador, está pressionando pela criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para examinar de perto o reajuste planejado para a tarifa de ônibus na cidade. O prefeito Bruno Reis (União) divulgou um indicativo de aumento, o que levou Crisóstomo a propor a investigação. Atualmente, a passagem custa R$ 4,90. O novo valor ainda não foi definido. 

A solicitação, que pode ser assinada por cidadãos através da plataforma online, busca que o comitê parlamentar se debruce sobre diversos aspectos do reajuste. Entre eles, a análise minuciosa de contratos, aditivos contratuais, pagamentos realizados às empresas de transporte, renúncias fiscais concedidas e a metodologia subjacente ao cálculo da tarifa de ônibus na cidade.

"O valor da passagem de ônibus em Salvador já se encontra entre os mais altos dentre as capitais nordestinas. Além disso, nossa cidade enfrenta desafios notáveis no que diz respeito à qualidade dos serviços de transporte oferecidos e às condições da frota de ônibus", enfatiza Crisóstomo, através de declaração fornecida por sua equipe de comunicação.

A vereadora Crisóstomo alega que o aumento recorrente e sem justificativa tem sido uma característica da gestão atual. Ela ainda argumenta que o trâmite legal mínimo, relacionado ao envio das planilhas e estudos de impacto por parte da prefeitura, não tem sido devidamente seguido. Com base nisso, a proposta da CEI tem como objetivo esclarecer a legalidade e os fundamentos subjacentes às decisões tomadas.

"Enviamos um ofício à prefeitura buscando esclarecimentos sobre o aumento proposto. Já enfrentamos uma situação em que o transporte público é de baixa qualidade e custa R$ 4,90. Agora, há a perspectiva de que esse valor aumente para R$ 5,10. Isso é totalmente desproporcional, considerando as dificuldades que as pessoas enfrentam para se locomover. Algumas estão até mesmo optando por caminhar, e isso sem levar em conta o estado precário dos ônibus. No entanto, a questão vai além disso. Queremos entender: onde está a planilha que justifica esse aumento?", argumentou Crisóstomo durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (14/8).

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