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Líder da oposição na Câmara cobra prefeitura sobre obra na Praia do Buracão

Data:
Da redação

Mandato coletivo enviou ofício solicitando apresentação do estudo de impacto ambiental do empreendimento

Líder da oposição na Câmara cobra prefeitura sobre obra na Praia do Buracão

Foto: divulgação

Na sequência das denúncias de destaque veiculadas na imprensa em 16 de agosto, a líder da oposição na Câmara de Salvador, Laina Crisóstomo (PSOL), encaminhou um ofício à prefeitura, com o intuito de obter esclarecimentos quanto à construção em andamento de edifícios de 18 pavimentos na Rua Barro Vermelho, onde fica localizada a Praia do Buracão, no bairro Rio Vermelho.

O documento em questão foi direcionado às secretarias de Governo (Segov), de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e à Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), abordando de maneira objetiva a necessidade de apresentação do estudo de impacto ambiental da obra e de comprovação de sua legalidade.

O ofício é uma resposta a uma série de denúncias apresentadas por moradores locais, os quais argumentam que a continuidade da construção em questão poderia gerar danos substanciais ao meio ambiente. As preocupações levantadas pelos residentes culminaram na criação da campanha intitulada "S.O.S Buracão", que busca respaldar essas alegações.

Um excerto do ofício destaca: "O sombreamento representaria infrações ao Plano Diretor de Salvador, aos parâmetros ambientais, destruindo a vegetação de restinga, colocando em risco a balneabilidade da praia, devido à proliferação de bactérias que são controladas pela luz do sol. Além disso, há claro desrespeito à Lei federal 7.661/88, que protege a área de orlas."

"Pautada na responsabilidade de zelar pelo desenvolvimento sustentável e bem-estar dos cidadãos, o mandato reafirma seu compromisso com as demandas trazidas pela população, solicitando que as autoridades responsáveis enviem informações detalhadas acerca da legalidade, bem como a avaliação de impacto, referente à construção de três empreendimentos de 18 andares", disse Laina.

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