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Vacina brasileira contra crack e cocaína é finalista em prêmio internacional

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Da redação

A Calixcoca já teve a fase de testes pré-clínicos concluída. Agora, a equipe busca financiamento para avançar à etapa de testes em humanos.

Vacina brasileira contra crack e cocaína é finalista em prêmio internacional

A Calixcoca, vacina terapêutica contra a dependência química, e a SpiN-TEC, imunizante que previne a covid-19, estão entre as vencedoras da primeira etapa da segunda edição do Prêmio Euro Inovação na Saúde, iniciativa que reconhece inovações da área médica e incentiva o desenvolvimento de soluções. Os imunizantes estão sendo desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

A Calixcoca foi uma das selecionadas na categoria Inovação tecnológica aplicada à saúde. Já a SpiN-TEC foi uma das vencedoras na categoria Inovação em terapias. Até o momento, as iniciativas da UFMG já conquistaram um prêmio de 50 mil euros. Agora, elas disputam, junto com outros 10 projetos selecionados, a categoria Destaque, que premiará o vencedor com 500 mil euros.

CONTRA O VÍCIO EM DROGAS

Coordenada pelo professor Frederico Duarte Garcia, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, a Calixcoca, vacina terapêutica para o tratamento da dependência em cocaína e crack, tem grande potencial no tratamento da dependência das duas drogas.

Segundo Frederico, a vacina possibilita que os pacientes com dependência voltem a viver em em sociedade. “Esse é um problema prevalente, vulnerabilizante e sem tratamento específico. Os nossos estudos pré-clínicos comprovam a segurança e eficácia do imunizante nessa aplicação. Ela aporta uma solução que propicia aos pacientes com dependência voltar a realizar seus sonhos”, explica o professor.

A Calixcoca já teve a fase de testes pré-clínicos concluída. Agora, a equipe busca financiamento para avançar à etapa de testes em humanos. “Até então, esse projeto foi inteiramente desenvolvido com recursos governamentais. Para restaurar a liberdade das pessoas com dependência e prevenir as consequências fetais, precisamos dar início aos estudos com humanos”, pontua o professor.



 

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