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Criminosos que mataram médicos no Rio estão mortos, conclui polícia

Data:
Driele Veiga

Investigadores agora tentam identificar qual o chefe do Comando Vermelho mandou matar.

Seis meses após o ataque de traficantes a quatro ortopedistas na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Delegacia de Homicídios concluiu que os 4 traficantes que atacaram os médicos morreram nos dias seguintes ao crime - assassinados por ordem de chefes da facção criminosa. Já um 5º participante foi morto cerca de 1 mês e meio depois, durante um assalto. Na ocasião três dos quatro ortopedistas atacados morreram.

Agora os investigadores analisam as provas colhidas para identificar qual o chefe do Comando Vermelho mandou matar, na noite seguinte ao crime, quatro dos executores.

RELEMBRE O CASO

O crime ocorreu na madrugada do dia 5 de outubro, em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Os três médicos estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. O quiosque onde eles foram assassinados fica próximo ao hotel onde era realizado o evento. Na ocasião, também morreram Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Câmeras de segurança mostram quatro homens armados descendo de um carro e efetuando os disparos. Horas depois do crime, quatro corpos foram encontrados mortos dentro de dois veículos estacionados em diferentes localidades da zona oeste. Os médicos foram mortos porque os traficantes confundiram um deles, o médico baiano Perseu Ribeiro Almeida com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.

Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste do Rio. Taillon e Dalmir foram presos pela Polícia Federal em outubro de 2023.

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