O Tribunal de Justiça da Bahia converteu em preventiva as prisões dos suspeitos de matar o motorista de aplicativo Marcos Luís Silva Alves. Luiz Guilherme das Neves Inácio e Anderson Santos Costa passaram por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (6).
O caso aconteceu na madrugada de sábado (4), em uma marginal da Avenida Luís Viana (Paralela), em Salvador. O carro de Marcos, modelo Kwid, foi achado já no início da tarde, no Subúrbio de Salvador. Uma câmera instalada na parte interna do veículo facilitou as apurações. Isso porque o equipamento mostra o rosto dos dois criminosos. Eles foram localizados no final da tarde, ainda de sábado, em Simões Filho. Anderson foi baleado e está no Hospital Geral do Estado.
"Embora ambos os flagranteados sejam primários e possuam residência fixa, as circunstâncias do caso evidenciam a periculosidade na soltura do flagranteado e a necessidade da prisão preventiva, vez que cometeram o crime de latrocínio, onde além de subtraírem o veículo a vítima, a mataram com um tiro na cabeça, promovendo instabilidade no que tange à ordem pública, o que reforça o entendimento quanto à necessidade de sua custódia", entendeu a juíza Marcela Pamponet.
A decisão judicial traz outro detalhe importante: o pai de Anderson, durante depoimento na delegacia, disse que, seu filho lhe confessou ter praticado o crime, tendo dito que "tirou a vida da vítima, roubou o carro, deu uma coronhada com o revólver .38, e deflagrou um tiro na região da cabeça".
Já Luiz Guilherme das Neves também confessou a prática do crime, tendo dito que foi roubar um veículo na companhia de Anderson, contudo, “Anderson anunciou o assalto que a vítima não reagiu, inclusive estava tentado estacionar o veículo quando Anderson atirou em sua cabeça".
