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Quatro suspeitos de cárcere privado em Dom Avelar tinham antecedentes criminais**

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Da redação

Os indivíduos detidos foram conduzidos à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), enquanto o menor envolvido foi apresentado à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI)

Quatro suspeitos de cárcere privado em Dom Avelar tinham antecedentes criminais**
Divulgação/SSP

Quatro dos seis indivíduos detidos nesta segunda-feira (25) por manter quatro pessoas como reféns no bairro de Dom Avelar, em Salvador, já tinham registros policiais anteriores. A ação de resgate foi conduzida por equipes da Rondesp Central e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Os presos estão sob investigação por uma série de crimes que incluem formação de quadrilha, roubo, tráfico de drogas e receptação de veículo. Notavelmente, um dos suspeitos estava usando uma tornozeleira eletrônica e tinha sido preso por roubo em novembro de 2022, porém, estava em liberdade por decisão judicial.

O incidente de cárcere teve início quando os criminosos fugiram de uma abordagem policial, abrindo fogo contra os agentes e, em seguida, invadindo a residência das vítimas, conforme relatado pelo Major Carlos Eduardo Castro, comandante da Rondesp Central.

"Após cerca de oito horas de negociações, conseguimos, felizmente, libertar com vida uma mãe e três filhos", explicou o oficial.

Durante a operação, as autoridades apreenderam três pistolas, nove carregadores, 161 munições, 41 porções de drogas, seis celulares, além de relógios e dinheiro em espécie.

Os indivíduos detidos foram conduzidos à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), enquanto o menor envolvido foi apresentado à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).

"A ocorrência envolve vítimas menores de idade que receberão todo o apoio das autoridades especializadas, incluindo atendimento psicológico. No que diz respeito aos detidos, eles serão interrogados e posteriormente passarão por uma audiência de custódia", detalhou a Delegada Simone Moutinho, titular da Dercca.

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