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Tancredo Neves: três noites de tiroteios, ônibus sem circular e morte

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Da redação

Além dos moradores de Tancredo Neves, os disparos também foram ouvidos pela população do Arenoso e Cabula VI

Tancredo Neves: três noites de tiroteios, ônibus sem circular e morte
Nara Gentil

Mais uma vez, a noite foi de terror para os moradores dos bairros de Tancredo Neves e Arenoso, em Salvador. Durante a madrugada desta quarta-feira (19), a área foi, novamente, local de confronto e troca de tiros entre facções criminosas.

Testemunhas falam em mais de quatro horas de troca de tiros, principalmente na localidade conhecida como “Canal 13”, que foram registrados em vídeos por moradores. Duas granadas foram lançadas durante o confronto. Desta vez, ninguém ficou ferido. 

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De acordo com a Polícia Militar, policiais da 23ª Companhia Independente (CIPM/Tancredo Neves) foram acionados para averiguar uma denúncia de troca de tiros na região, mas nenhum suspeito foi localizado.

Além dos moradores de Tancredo Neves, os disparos também foram ouvidos pela população do Arenoso e Cabula VI.

Em razão dos acontecimentos, os ônibus deixaram de entrar no final de linha do bairro de Tancredo Neves, em Salvador, na última terça-feira (18).

Com a mudança do itinerário, eles estão indo até a altura do Conjunto Arvoredo. Está prevista uma reunião do Grupo de Crise do Sindicato dos Rodoviários para definir sobre o itinerário das linhas que atendem a localidade.

CONFRONTOS E MORTE 

A madrugada desta quarta foi a terceira seguida em que os confrontos ocorreram. Na região, as facções Bonde do Maluco e Comando Vermelho duelam há pouco mais de um ano. Um grupo pretende dominar a região do rival. 

Na madrugada de terça, uma mulher, identificada como Elidalva Cerqueira Conceição, foi executada com mais de 100 tiros em Tancredo Neves. Ela foi retirada de casa e recebeu os disparos na rua. Ninguém foi preso e a motivação está sendo apurada pela Polícia Civil. 

O que chamou a atenção é que Elidalva chegou a pedir socorro, por volta de 1h50, pelo WhatsApp. Mas não deu tempo. Ela era natural de Cruz das Almas, no Recôncavo da Bahia. A polícia não descarta a participação dela no tráfico de drogas. 

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