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Traição e morte: suspeita de matar sargento do Exército pediu ajuda a vizinhos depois do crime

Data:
Jean Mendes

A suspeita teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e está no HGE

Traição e morte: suspeita de matar sargento do Exército pediu ajuda a vizinhos depois do crime
Divulgação/Sesab

A mulher que matou o próprio marido, o sargento do Exército Brasileiro, Jonatas Emanuel Alves Restani, dentro de um apartamento no bairro de Amaralina, em Salvador, pediu ajuda a vizinhos por meio do WhatsApp. É o que consta em um dos depoimentos apresentados ao Tribunal de Justiça da Bahia. 

O TJ, inclusive, decretou a prisão preventiva de Kelly Cristina Ferreira Restani nesta segunda-feira (17). Segundo a Polícia Militar, guarnições da 40ª Companhia Independente (CIPM/Nordeste de Amaralina) foram acionados por vizinhos. 

Jonatas morreu na hora. Foto: redes sociais 

"Informou, por fim, o depoente que foi Kelly quem tirou a vida de seu marido Jonatas com uso de uma faca. Após tirar a vida do seu marido atentou contra a própria vida, cortando ambos os pulsos e o pescoço, porém se arrependeu e pediu socorro através do grupo do WhatsApp do prédio", disse um dos PMs envolvidos na ocorrência.

"De imediato, as guarnições dirigiram-se até o endereço citado. No local, confirmou-se a veracidade da informação e presenciou-se uma pessoa do sexo masculino caída ao solo em um dos quartos, sem sinais vitais e apresentando enrijecimento cadavérico. Esta vítima fatal foi identificada como Jonatas Emanuel Alves Restani. Ainda no interior do imóvel, encontrava-se uma pessoa do sexo feminino, toda ensanguentada, com ferimentos graves e bastante debilitada", completou.

Kelly foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado, e vai responder criminalmente por homicídio. A motivação do assassinato, segundo ela confessou em depoimento, foi uma traição que ela teria descoberto naquele momento.

Na decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva, a juíza Marcela Moura França Pamponet entendeu que "a crueldade e a violência promovida pela flagranteada contra a vítima - morta a golpes de faca - corroboram com a sua prisão preventiva com a finalidade de garantir a ordem pública". 

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