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Veja quem são os 20 presos da 'Falsas Promessas', que derrubou esquema de rifeiros

Data:
Jean Mendes

Nesta sexta, parte do grupo passa por audiência de custódia no Fórum do bairro de Sussuarana, em Salvador

Veja quem são os 20 presos da 'Falsas Promessas', que derrubou esquema de rifeiros
Divulgação/Polícia Civil

Vinte pessoas presas. Esse foi o balanço da "Operação Falsas Promessas", deflagrada na quinta-feira (5) contra uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro para o tráfico de drogas por meio de jogos de azar

Nesta sexta, parte do grupo passa por audiência de custódia no Fórum do bairro de Sussuarana, em Salvador. A operação foi autorizada pelo juiz Cidval Santos Sousa Filho. A reportagem do Portal do Casé teve acesso a um despacho do magistrado, que confirma os nomes dos envolvidos. Confira, abaixo:

MARCOS DAVID NASCIMENTO;
ELAINE MARCIA NASCIMENTO SANTOS;
GABRIEL DE AMORIM FONSECA;
DAVID MASCARENHAS ALVES DE SANTANA; 
JEFFERSON PEREIRA DA SILVA;
JAMILE NUNES SANTANA;
RAMHON DIAS DE JESUS VAZ;
JOABE VILAS BOAS BONFIM;
GABRIELA DA SILVA VALE; 
JOSE ROBERTO NASCIMENTO DOS SANTOS (NANAN PREMIAÇÕES);
WASHINGTON LUIZ PEREIRA NETTO;
MARCELO RODRIGUES AZEVEDO;
NEIDE NAURA CEDRO DE SOUZA;
WANDERSON DAVID DE OLIVEIRA;
MICHAEL RIBEIRO DA SILVA;
IGOR CARNEIRO CORREIA;
DAIANE CONCEIÇÃO DA SILVA PINHO;
PAULO CESAR CARVALHO;
JOSEMARIO APARECIDO SANTOS;
JORGE VINICIUS DE SOUZA SANTANA.

OPERAÇÃO

Ramhon Dias e ‘Nanan Premiações’ eram os mais famosos. Foto: redes sociais 

A quadrilha movimentou mais de R$ 500 milhões somente do tráfico de drogas. É o que aponta investigação da Polícia Civil. Dos 21 alvos, 14 foram achados em Salvador, cinco em Goiás e uma no Ceará. Um suspeito, Sueliton de Almeida Coelho, resistiu à prisão e, no confronto com os policiais, no bairro de Santa Cruz, foi alvejado. Socorrido, ele não resistiu.

Sueliton era ligado à facção criminosa Comando Vermelho, que atua em vários bairros de Salvador e outras cidades da Bahia. Oficialmente, a Polícia Civil não confirmou se os rifeiros e blogueiros lavavam dinheiro para o CV.

A organização criminosa, segundo a Polícia Civil, almejava aproveitar a estratégia midiática realizada pelos contraventores, assim como sua aparente influência social e política, para burlar fiscalização mais efetiva sobre a origem do capital

O Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) ficou um ano apurando as práticas do grupo. Nas casas dos alvos foram apreendidos dezenas de veículos de luxo, relógios, armas de fogo, munições, celulares, roupas de grife, além de dinheiro em espécie.Todo o material apreendido é avaliado em meio bilhão de reais.

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