WhatsApp

Empresa de ônibus nega ter relação com acidente que causou traumatismo craniano em idosa na Bahia

Data:
Da redação

A companhia afirma não ter relação com o acidente e diz que a parada foi solicitada pela passageira e aconteceu em um lugar regulamentado

Empresa de ônibus nega ter relação com acidente que causou traumatismo craniano em idosa na Bahia
Redes Socias

A Empresa Rota Transportes se manifestou sobre o acidente de Erasma Sousa Cunha, idosa que sofreu um traumatismo craniano grave após cair ao desembarcar de um ônibus em Riachão do Jacuípe, a 190 km de Salvador. A companhia afirma não ter relação com o acidente.

Em nota, enviada ao Portal do Casé, a Rota Transportes diz, ainda, que o motorista prestou apoio a Erasma e se manteve no local até que a mesma fosse socorrida pelo SAMU. 

"Após a parada total do veículo, a passageira efetuou normalmente seu desembarque, concluindo completamente a descida e saída do ônibus. Porém, quando já estava em solo, veio a se desequilibrar, o que ocasionou a queda. De imediato, nosso motorista desceu do veículo e foi prestar os primeiros atendimentos à passageira, solicitando, neste momento o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. A equipe da Rota Transportes permaneceu no local até a chegada do SAMU", informa.

A empresa ainda destaca que a parada foi uma solicitação de Erasma. "Na entrada de Riachão de Jacuípe, em atendimento à solicitação da passageira, o motorista efetuou a parada para desembarque, em local regulamentado e, repita-se, solicitado pela própria passageira", esclarece a companhia.

A Rota ainda acrescenta também que manteve contato com a família da vítima e apurou os fatos, alegando não ter responsabilidade sobre o acidente. "Após o ocorrido, a Rota Transportes, em consonância à sua política de qualidade, manteve permanente contato com os familiares da passageira. Por fim, esclarecemos que, após criteriosa apuração dos fatos, ficou evidenciado que não houve responsabilidade da empresa pela queda da passageira".

ENTENDA

A neta da vítima, Júlia Santos, acusa a empresa Rota de não prestar os devidos socorros à senhora e sua família. "Após um acidente, por falta de suporte da empresa, minha avó voltou para o hospital e desenvolveu uma bactéria hospitalar resistente. E agora está em estado de isolamento. Não temos retorno da empresa, não temos retorno do responsável pela empresa. Minha avó, agora, se encontra debilitada e necessitando de cuidados médicos extremos. Queremos um retorno, nós PRECISAMOS de um retorno", declarou a neta nas redes sociais.

A idosa sofreu uma queda, que desencadeou o traumatismo craniano grave e teve que passar por dois procedimentos cirúrgicos, onde teve a calota craniana retirada.

 

Tenha notícias
no seu e-mail