A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) retirou uma peça publicitária da campanha da Ypê que representava uma mão, negra, segurando um dos produtos da marca. A peça estava no bairro da Ondina, em Salvador, e foi removida nesta terça-feira (5).
A primeira pessoa a intitular a campanha como um "ato de racismo" foi a professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Bárbara Carine. "O lápis cor da pele não pode ser da nossa cor, mas a cor da pele da faxineira tem que ser a nossa né?", escreveu Bárbara na legenda de uma publicação que problematiza a situação.
A professora ainda defendeu, no vídeo, que não se deve reforçar o esteriótipo de pessoas negras em posição de serviçais. "Não reforce mais esse esterótipo de pessoas negras serviçais. A gente não se coloca nesse lugar", concluiu.
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Logo após a polêmica, a Prefeitura de Salvador se posicionou, por meio de nota. “A gestão municipal repudia todo e qualquer ato que reproduza esteriótipos racistas”. A campanha da Ypê é inspirada no personagem “coisa” ou “mãozinha”, da Família Addams.
