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Geraldo Júnior admite ter votado em Bolsonaro a mando do grupo de ACM Neto e diz que fará fotos com Lula

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Da redação

Geraldo Júnior reforçou que, ainda hoje, o prefeito Bruno Reis tem ligação direta com o ex-presidente

Geraldo Júnior admite ter votado em Bolsonaro a mando do grupo de ACM Neto e diz que fará fotos com Lula
Divulgação

Candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB) disse que foi orientado pelo grupo de ACM Neto a votar em Jair Bolsonaro (PL) enquanto fazia parte da base governista da capital baiana. Hoje, o emedebista tem apoio do presidente Lula (PT) para a corrida pelo Palácio Tomé de Sousa.

"Na última eleição, eu não fiz campanha, mas fui orientado a votar em Bolsonaro por esse grupo político, de ACM Neto e Bruno. Qual a diferença de 2022? 2022 eles não assumiram esse posicionamento em relação à política nacional, que era o presidente. Ficou naquela ideia do tanto faz, acabou não dando certo e ganhamos a eleição, no Brasil e na Bahia", relembrou Júnior, se referindo ao pleito estadual e nacional.

A declaração foi dada no programa Expresso do Dia, da Rádio Cardeal FM, na segunda-feira (5). Geraldo Júnior reforçou que, ainda hoje, o prefeito Bruno Reis tem ligação direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Quando o presidente Lula, numa emissora de rádio, declarou apoio à nossa candidatura, antes mesmo disso, Bruno já recebeu o apoio do presidente Bolsonaro, com a presidência do ex-ministro João Roma; com a presença dos deputados estaduais, federais e prefeitos do interior. Bruno pediu categoricamente que as ações, proposições do governo Bolsonaro e do programa de governo dele farão parte da sua história", disse.

Ainda na entrevista, o emedebista relatou que vai fazer uma sessão de fotos com Lula. "Salvador, hoje, tá bem definida. Um candidato a prefeito que tem apoio do presidente Lula e do governador Jerônimo. E tem o atual prefeito, o ex-prefeito, o apoio de Jair Bolsonaro, ainda efetivado por suas ações. Sábado, recebi o convite hoje, vou me deslocar para Brasília, para fazer uma sessão de fotos com o presidente Lula. Essa relação tá bem definida".

"A sociedade civil espera que a gente mantenha os posicionamentos e diga o porque destes posicionamentos, se foram transformados ou não. Até as pedras mudam de lugar [...] Evoluí muito, porque as pessoas precisam evoluir: espiritualmente, no toque da mão, no pensar. É um processo de consciência. Foi duro em 2022. Imaginei que tinha muitos amigos, mas, quando vamos contar, isso não é uma realidade", completou Geraldo. 

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