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Alunos de medicina ficam pelados e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino

Data:
Driele Veiga

Após a repercussão, a União Nacional dos Estudantes se manifestou e pediu a responsabilização dos estudantes envolvidos.

Estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) causaram revolta nas redes sociais depois que vazou um vídeo do grupo pelado e simulando uma masturbação coletiva durante um jogo de vôlei feminino de um campeonato universitário.

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Na internet as imagens foram compartilhados afirmando que a situação ocorreu durante o campeonato Intermed, que ocorreu no último final de semana. No entanto, o fato foi em abril, no torneio Calo 2023, em São Carlos, no interior do estado, e só ganhou repercussão neste domingo (17), depois da cena viralizar nas redes sociais.

Em nota, a Universidade São Camilo alegou que o caso pode ser enquadrado como atentado ao pudor, crime de notificação individual, mas que nenhuma aluna da faculdade registrou a ocorrência.

Já a Universidade Santo Amaro não se manifestou.

Contúdo, o Centro Acadêmico de medicina da Unisa repudiou as atitudes demonstradas nos vídeos que estão circulando nas mídias sociais a respeito de competições anteriores. Em nota disseram não compactuar com atitudes que ofendam, humilhem e constranjam qualquer pessoa.

"É notório que tais feitos são um retrocesso para uma universidade moldada através de lutas e reivindicações de seus discentes, e que também se dedica para que seu nome seja respeitado e reconhecido. Dessa forma, queremos que a Medicina Santo Amaro seja lembrada pelas suas qualidades e proezas, e não por tais feitos que, veementemente, não representam nossa querida casa".

Após a repercussão, a União Nacional dos Estudantes se manifestou e pediu a responsabilização dos estudantes envolvidos.

O Ministério das Mulheres também se pronunciou sobre o caso nesta segunda (18).

"Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero. Atitudes como a dos alunos de Medicina, da Unisa, jamais podem ser normalizadas — elas devem ser combatidas com o rigor da lei. Em parceria com o @min_educacao, o Ministério das Mulheres reforça seu compromisso de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência."

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