A Bahia possui atualmente 2,14 milhões de trabalhadores com carteira assinada, enquanto 2,48 milhões de pessoas recebem o Bolsa Família, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad).
Especialistas apontam que esses números refletem a alta vulnerabilidade social da população baiana. Em agosto de 2024, a Bahia ocupava o terceiro lugar no ranking de estados com maior diferença entre beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores com carteira assinada, atrás apenas do Maranhão e do Pará.
O programa Bolsa Família, criado em 2003, é uma política pública fundamental para a população empobrecida. Estudos nacionais e internacionais apontam seu impacto positivo na escolaridade e no rendimento do trabalho. O valor do Bolsa Família é de, no mínimo, R$ 600 por família, enquanto o salário-mínimo para um trabalhador de carteira assinada é de R$ 1.412.
A Bahia também possui a segunda maior taxa de desocupação do Brasil, com 9,7%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
