Há anos, a rotina de Missinho era a mesma: colocava seu barquinho no mar e voltava para casa com o sustento da família. Porém, há dois meses, ele viu todo o material ser destruído. O pescador acusa funcionários da Prefeitura de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, pela ação.
Catraia, pé de pato de natação, óculos de mergulho e rede de pesca estavam na Praia do Forte quando foram recolhidos.

"Levaram minha catraia e eu dependo disso. Eu vivo do mar. Aqui, não temos ajuda da pesca da lagosta. Tomaram até a colônia. A Prefeitura levou minha catraia, meu pé de pato, meus óculos e minha rede. Quando fui ver, eles vasculharam a catraia e jogaram de qualquer jeito. Falaram que iriam resolver depois do ano novo. Agora, mudou para depois de Carnaval", disse Missinho ao Portal do Casé, nesta sexta-feira (21).
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Desesperado, ele chegou a levar o problema para a vereadora Ró de Nuca (Avante). Mesmo assim, a questão não foi resolvida. "Falei com a vereadora Ró, que iria ajudar do jeito dela. Mandei recado para Bira. Até hoje, nada", lamentou Missinho.

Bira, que o pescador se refere, é prefeito de Mata de São João, Bira da Barraca (União Brasil). Até a publicação desta reportagem, a gestão municipal não tinha se manifestado sobre a situação.