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Funcionários da Refinaria Mataripe inalam gás químico após vazamento e param em hospital

Data:
Driele Veiga

O caso aconteceu no último dia 10, mas a denúncia foi publicada nesta terça-feira (17), pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro).

Funcionários da Refinaria Mataripe inalam gás químico após vazamento e param em hospital
Divulgação

Cerca de 30 trabalhadores da Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, em São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, inalaram um gás químico. Desse total 14 tiveram problemas respiratórios e foram hospitalizados. Quatro deles precisaram fazer uso de oxigênio e um ficou internado por quatro dias.

O caso aconteceu no último dia 10, mas a denúncia foi publicada nesta terça-feira (17), pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro).

O gás seria proveniente de um suposto vazamento que teria ocorrido após o descarregamento de hiplocorito de sódio, matéria-prima para a água sanitária, de uma carreta para um tanque, na Unidade 52.

Além dos operadores, foram atingidos também trabalhadores que participavam de um curso de treinamento e ficaram presos na sala, tentando se proteger, porque o gás tóxico se espalhou por todo prédio, incluindo o centro de treinamento, refeitório central e área de embarque e desembarque de ônibus.

O Sindipetro Bahia pediu esclarecimento à Acelen e considerou o acidente como gravíssimo. Além disso, segundo o sindicato, o caso “não foi comunicado à entidade sindical e nem à CIPA da empresa”.

A Acelen não confirmou o número de funcionários atingidos, mas disse que aqueles que sentiram desconforto, foram assistidos e passam bem.

O Sindipetro Bahia ainda disse que só tomou conhecimento do acidente na segunda-feira (16). A Acelen afirmou que a informação não procede, e que o ocorrido foi imediatamente comunicado à CIPA e ao Sindipetro.
 

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