A Fundação Terra Mãe, que administra o Hospital Municipal de Santaluz, se manifestou por meio de nota sobre a morte do bebê Vicente, filho da fisioterapeuta Priscila Alves. A situação foi mostrada por reportagem do Portal do Casé, na terça-feira (6). A mulher acusa a unidade de violência obstétrica, ao procurar a unidade já em trabalho de parto.
De acordo com a empresa, "a paciente foi atendida e acolhida pelo padrão de serviços do hospital e em nenhum momento ocorreu descuido ou quaisquer procedimento médico que viesse ocasionar danos ao paciente". Priscila, porém, chegou a divulgar nas redes sociais o áudio de uma técnica em enfermagem que, segundo ela, debochou de todo o sofrimento.
A mulher explicou, na oportunidade, que a última ultrassom tinha sido realizada às 11h do último sábado (3), atestando perfeita saúde do bebê. Nesse mesmo dia, entrou em trabalho de parto, e foi internada no Hospital Municipal, por volta das 21h40. Às 7h do domingo (4), estava sentindo fortes dores e sentindo-se fraca.
Priscila considera que tudo poderia ter sido evitado, e acusa o hospital de negligência. Depois, ela foi encaminhada para uma clínica, que fica perto da unidade hospitalar, mas o bebê não resistiu.
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Ainda segundo a Terra Mãe, "a unidade se propôs a ajudar e conseguiu encaminhá-la para uma clínica particular para realizar a cesariana. Até o momento em que eles deixaram a unidade, tanto a mãe quanto o bebê estavam bem, apresentando sinais vitais normais".
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
A Fundação Terra Mãe, empresa que administra o Hospital Municipal de Santa Luz, lamenta profundamente o fato ocorrido no último final de semana na unidade.
A paciente foi atendida e acolhida pelo padrão de serviços do hospital e em nenhum momento ocorreu descuido ou quaisquer procedimento médico que viesse ocasionar danos ao paciente.
A FTM informa que o trabalho de parto não evoluiu e a paciente foi encaminhada com pedido de urgência para regulação.
Devido ao quadro delicado, a unidade se propôs a ajudar e conseguiu encaminhá-la para uma clínica particular do município para realizar a cesariana. Até o momento em que eles deixaram a unidade, tanto a mãe quanto o bebê estavam bem, apresentando sinais vitais normais.
Vale ressaltar que a Fundação está à disposição para quaisquer esclarecimentos aos órgãos competentes. E se solidariza e está prestando todo o apoio possível a família do bebê.