Os imóveis afetados por deslizamentos de terra que causaram duas mortes no bairro de Saramandaia, em Salvador, começaram a ser demolidos pela Prefeitura. A ação iniciou nesta segunda-feira (2), cinco dias após as fortes chuvas que atingiram a região.
A cidade possui 171 áreas de risco para deslizamentos e alagamentos em dias de chuvas, conforme levantamento realizado pela Defesa Civil (Codesal) entre 2016 e 2024. Um dos pontos mapeados é a Poligonal da Horta, localizada no bairro onde ocorreu a tragédia.
A Defesa Civil informou que as principais ações adotadas na região foram para resolver problemas de alagamentos. No entanto, as mortes aconteceram por causa de deslizamentos de terra. A tragédia recente deixou dois mortos e outras três pessoas soterradas em dois pontos diferentes do bairro.
Um mapa da Codesal mostra as áreas de risco da cidade. A cor laranja indica risco de deslizamento; a azul indica risco de alagamento; enquanto a verde indica risco de alagamento e deslizamento.
Nesta fase inicial, técnicos da SEINFRA e SUCOP estão realizando os estudos topográficos necessários para a viabilização de contenções na área afetada, enquanto a SEDUR concluiu as análises técnicas que permitiram o planejamento das demolições. A Codesal já notificou os moradores das áreas de risco, e a SEMPRE finalizou o cadastramento das famílias para assegurar o acesso aos auxílios sociais. A Prefeitura-Bairro do Cabula tem dado suporte logístico às ações e está mobilizando esforços para atender às demandas das famílias impactadas. Simultaneamente, equipes da Limpurb estão retirando a terra e limpando as vielas da região.
Entre as medidas anunciadas pelo prefeito estão a construção de contenções de encostas, incluindo intervenções na Rua Amargosa, localizada entre Pernambués e Saramandaia, além de outras duas obras na mesma região. Também será iniciada a segunda etapa de obras de drenagem em Pernambués, que complementa a primeira intervenção já em andamento na Rua Santo Antônio de Pádua. Este trabalho preventivo impediu que alagamentos ocorressem na área nos últimos dias.
Um levantamento também está sendo feito para identificar quais outras áreas da cidade serão contempladas com as intervenções, assim como quantas famílias atingidas por alagamentos e deslizamentos serão amparadas com auxílios emergenciais.
Na tragédia ocorrida neste mês de novembro, além dos dois mortos, outras três pessoas ficaram soterradas em dois pontos diferentes da Saramandaia. Morreram Gerson Alexandrino Santos Júnior, de 23 anos e Paulo Andrade, de 18 anos, que só foi localizado dois dias depois do deslizamento, sem vida. Ele era irmão de Marcelo Heitor e filho de Diane que também ficaram soterrados mas foram resgatados com vida. O outro homem que ficou soterrado foi o vizinho Adriano dos Santos, de 30 anos.
Na tragédia ocorrida neste mês de novembro, além dos dois mortos, outras três pessoas ficaram soterradas em dois pontos diferentes da Saramandaia. Morreram Gerson Alexandrino Santos Júnior, de 23 anos e Paulo Andrade, de 18 anos, que só foi localizado dois dias depois do deslizamento, sem vida. Ele era irmão de Marcelo Heitor e filho de Diane que também ficaram soterrados mas foram resgatados com vida. O outro homem que ficou soterrado foi o vizinho Adriano dos Santos, de 30 anos.