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Justiça nega pedido de exumação do corpo de Gal Costa

Data:
Driele Veiga

Filho da cantora questiona causa da morte registrada na certidão de óbito.

Justiça nega pedido de exumação do corpo de Gal Costa
Rede Social

A Justiça de São Paulo negou o pedido de exumação do corpo de Gal Costa, feito pelo filho Gabriel Costa, para apurar um possível crime cometido pela viúva da cantora, Wilma Petrillo. Segundo o jornal O Globo, o pedido extrapola a esfera administrativa e registral da Vara de Registros Públicos, que foi designada para analisar o requerimento.

"A questão trazida pelo requerente não é apenas registral, mas também notícia-crime. Os fatos narrados sugerem a prática de delito em face da Sra. Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa", diz a decisão da juíza, que pedi que o processo seja encaminhado para a polícia.

Segundo a certidão de óbito, Gal foi vítima de um infarto agudo no miocárdio, provocado por uma neoplasia maligna de cabeça e pescoço. Gabriel, porém, diz que a mãe estava bem um dia antes da morte e que, no dia do óbito, não havia nenhum médico presente para dar um parecer e a ex-parceira e empresária da cantora, Wilma Petrillo, que recebeu o Samu, teria proibido qualquer autópsia e exigido o sepultamento em um jazigo particular. 

Suspeita de envenenamento

Em meio a disputa entre Gabriel e Wilma, o jovem acusou a empresária de tê-lo "envenenado" com remédios controlados. Segundo o colunista Gabriel Perline, do iG, a informação consta em ação protocolada em 31 de janeiro. Nela, o rapaz conta que era obrigado a tomar remédios que o fizeram "ter um abalo psicológico, perder a noção da realidade e até mesmo seu poder de cognição". Neste estado, ele teria sido "forçado" a assinar documentos que reconheciam a união estável de Gal e Wilma, que podem dar a empresária direito a herança da artista.

"Desde o falecimento da de cujus, o requerente foi submetido por Wilma Teodoro Petrillo a ingerir medicamentos de receita controlada que lhes eram por esta fornecidos, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida, além de ter interrompido as atividades escolares", diz a defesa do jovem.

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