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Operação interdita fábrica clandestina de fogos de artifício no Recôncavo Baiano

Data:
Driele Veiga

A operação revelou um esquema da família Prazeres Bastos para burlar a fiscalização e manter a atividade clandestina.

Operação interdita fábrica clandestina de fogos de artifício no Recôncavo Baiano
Divulgação MPT

A operação "Operação Brincar com Fogo" realizada em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Polícia Civil, Exército Brasileiro e outros órgãos interditou uma fábrica clandestina de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, nesta quarta-feira (14).

O proprietário do local, Ariosvaldo Prazeres, foi preso em flagrante e o material apreendido será incinerado. Além disso, a fábrica funcionava em uma casa adaptada e descumpria vários itens da Norma Regulamentadora nº 19, que trata da segurança em atividades com explosivos. Também violava uma liminar da Justiça do Trabalho, que proíbe qualquer atividade envolvendo fogos por parte de Gilson Froes Prazeres Bastos, seus sócios e empresas. Gilson é irmão de Ariosvaldo e filho do antigo dono da fábrica responsável pela explosão que matou 64 pessoas em 1998, incluindo 20 crianças.

A operação revelou um esquema da família Prazeres Bastos para burlar a fiscalização e manter a atividade clandestina, apesar de estar proibida judicialmente de atuar no setor. A empresa usada na operação atual foi registrada em nome de Ana Bastos Prazeres, irmã de Gilson e de Ariosvaldo. O material apreendido levava o CNPJ da firma dela, o que, segundo o MPT, evidencia a tentativa de ocultar a real autoria da atividade.

A decisão judicial vigente impõe multa de R$ 200 mil por cada item descumprido, valor que será cobrado em juízo com base nas infrações identificadas nesta nova operação.

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