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Professora denuncia intolerância religiosa e racismo em escola de Camaçari

Data:
Driele Veiga

Sueli Santana relata ter sofrido agressões verbais e físicas.

Professora denuncia intolerância religiosa e racismo em escola de Camaçari
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Uma professora da rede municipal de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, denunciou casos de racismo e intolerância religiosa na Escola Municipal Rural Boa União, em Abrantes. Sueli Santana relata ter sofrido agressões verbais e físicas após usar vestimentas tradicionais do Candomblé em uma aula sobre cultura afro-brasileira.

Os problemas começaram quando alunos de uma mesma família, com idades entre 10 e 12 anos, se recusaram a participar da aula. Após o recesso escolar, as agressões se intensificaram, culminando em um episódio em que a professora foi apedrejada por três alunos em 30 de outubro.

Na rede social a dirigente do Sindicato das professoras e professores da rede pública municipal de Camaçari, Carla Fagundes, repudiou a situação.

"O Novembro Negro da educação de Camaçari foi profundamente marcado pelo triste episódio de racismo".

Veja:

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Além disso, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), emitiu nota de repúdio.

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