De acordo com os dados divulgados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) nesta quinta-feira (8), cerca de 47% dos municípios brasileiros tinham um Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) baixo ou crítico em 2023. Isso afeta aproximadamente 57 milhões de pessoas que vivem nesses locais.
O IFDM considera indicadores de emprego, renda, saúde e educação, e varia entre 0,000 e 1,000. A pesquisa revelou que os municípios com até 20 mil habitantes apresentaram um crescimento mais acelerado em comparação aos maiores. O indicador de educação foi o que mais evoluiu, com avanço de 52,1% nos últimos dez anos.
No entanto, 55 municípios apresentaram retrocessos no índice durante esse período. A maior concentração de municípios com IFDM crítico ou baixo está nas regiões Norte e Nordeste, que juntas representam 87% dos municípios nessa situação.
Os melhores e os piores
Os municípios com os melhores índices estão principalmente em São Paulo e Paraná, com destaque para Águas de São Pedro, que lidera a lista com 0,8932. Já os piores índices estão concentrados no Norte e Nordeste, com destaque para Ipixuna (AM), o município com o pior IFDM, com 0,1485.
Capitais em destaque
As capitais com os piores índices incluem Macapá, Boa Vista e Belém. Por outro lado, Fortaleza e Maceió tiveram os maiores avanços no IFDM entre as capitais.
Desde 2013, houve uma melhora no índice de desenvolvimento humano municipal. Em 2013, 36% dos municípios estavam na categoria crítica e 41,4% na categoria baixa. A pesquisa da Firjan mostra que o desenvolvimento municipal é um processo complexo e que há muito trabalho a ser feito para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.