Com o carnaval de Salvador se aproximando, os ambulantes que vão trabalhar no evento começaram a se organizar e decidiram pichar o chão para marcar o lugar onde vão ficar durante a folia momesca. Diversos nomes foram escritos na rua.
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Porém, a prática é crime e a Polícia Militar, em conjunto com a Guarda Municipal de Salvador, flagraram quatro pessoas pichando o calçamento da Avenida Oceânica, na orla.
O ato de vandalismo foi feito para tentar reservar espaço para venda de bebidas e alimentos no carnaval. As autoridades relataram que as marcações feitas pelos ambulantes foram removidas pela Prefeitura e que os ambulantes flagrados perderão o direito de trabalhar no Carnaval de Salvador em 2025.
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) reforçou as ações de fiscalização para preservar o espaço público, com base na lei municipal 8.645/2014, que classifica a prática como crime ambiental e vandalismo. A legislação prevê punições para além das já previstas no Código Penal Brasileiro.
A população pode denunciar casos semelhantes através do número 156, do serviço "Fala Salvador". Este é o segundo ano consecutivo que as equipes enfrentam esse tipo de situação às vésperas do carnaval no circuito Dodô (Barra-Ondina), onde 5.335 ambulantes foram credenciados para atuar.
Cada ambulante terá acesso aos locais designados para o comércio informal na véspera da folia, que será oficialmente iniciada dia 27 de fevereiro, e as áreas contarão com fiscais que vão garantir a preservação dos acessos públicos e o bom andamento das atividades durante a festa.
