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Salvador perde espaço no país e fica de fora das 10 cidades mais competitivas do Nordeste

Data:
Matheus Caldas

Entre as capitais nordestinas, Salvador é derrotada por Recife, Fortaleza, João Pessoa, Teresina e Aracaju

Salvador perde espaço no país e fica de fora das 10 cidades mais competitivas do Nordeste
Valter Pontes./Secom

Salvador perdeu espaço entre as maiores cidades do país e ainda ficou de fora do top 10 no Nordeste no Ranking de Competitividade dos Municípios 2023, divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento analisou as 410 maiores cidades do Brasil.

A cidade subiu duas posições em relação às capitais, no comparativo com 2021, mas, ainda assim, ficou na 17ª colocação, distante, das principais capitais. No ranking geral, a cidade perdeu 15 posições e figura na 208ª colocação. 

No Nordeste, Salvador foi para o 11º lugar e ficou, portanto, de fora das 10 primeiras posições, perdendo, inclusive, para cidades menores de interior, como Sobral, no Ceará, Caruaru, Garanhuns e Serra Talhada, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba.

Entre as capitais nordestinas, Salvador é derrotada por Recife, Fortaleza, João Pessoa, Teresina e Aracaju.

O levantamento é realizado há 12 anos e analisa os seguintes pilares: Infraestrutura; Sustentabilidade Social; Segurança Pública; Educação; Solidez Fiscal; Eficiência da Máquina Pública; Capital Humano; Sustentabilidade Ambiental; Potencial de Mercado; e Inovação.

Diante deste sentido, o CLP aponta três pilares como os que requerem maior desafio para a prefeitura de Bruno Reis (União): acesso à educação, no qual a cidade é a 331ª no país; meio ambiente, em que Salvador se encontra em 358º no contexto nacional, além de telecomunicações (352º), segurança (349º), qualidade da saúde (13º) e acesso à saúde (337º).

Em relação aos potenciais, a entidade destaca em Salvador a inovação e o dinamismo (68º), funcionamento da máquina pública (75º), capital humano (121º), saneamento (170º), inserção econômica e qualidade da educação  (328º). Destes, o município só se encontra entre os 10 principais do país em um aspecto: a sustentabilidade fiscal, no qual é o décimo.

O estudo técnico apresentada pelo CLP não dispõe de análises detalhadas a respeito dos índices apresentados por Salvador. 

O CLP também apresentou nesta quarta os dados dos 26 estados e do Distrito Federal. Diferente do ranking dos municípios, o das unidades federativas foi realizado em 2022. E neste comparativo, a Bahia caiu sete posições – saiu da 17ª posição para a 24ª. 

NO TOPO

Florianópolis é a cidade de melhor posição na pesquisa geral, acompanhada de São Paulo e Barueri. A cidade nordestina de melhor colocação é Recife, ocupante da 37ª colocação, após apresentar significativa melhora em todos os critérios (fiscais, sociais e institucionais).

VEJA RESULTADOS DE SALVADOR:

Sustentabilidade fiscal – 10º (subiu 22 posições)
Inovação e dinamismo – 65º (perdeu cinco posições)
Funcionamento da máquina pública – 75º (perdeu quatro posições)
Capital humano – 121º (perdeu duas posições)
Saneamento – 170º (perdeu 78 posições)
Inserção econômica – 223º (perdeu 129 posições)
Qualidade em educação – 328º (subiu 13 posições)
Meio ambiente – 358º (subiu 13 posições)
Telecomunicações – 352º (perdeu 13 posições)
Segurança – 349º (perdeu 13 posições)
Qualidade da saúde – 340º (perdeu 13 posições)
Acesso à saúde – 337º (perdeu 13 posições)
Acesso à educação – 331º (perdeu 13 posições)
 

 

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