Familiares que perderam seus entes queridos no maior naufrágio da Bahia continuam a espera de justiça. A tragédia da Cavalo Marinho I completou seis anos nesta quinta-feira (24) e ninguém foi indenizado pelos danos sofridos.
Durante três anos, desde o acidente, os processos estiveram travados na justiça, até que o Tribunal Marítimo (TM), especializado em julgar ocorrências da navegação, concluísse esse processo. Mas, durante a pandemia o julgamento aconteceu e foram conhecidos os primeiros responsabilizados pela tragédia.
Foto: Ascom |Tribunal Marítimo
No dia 20 de agosto de 2020, os juízes do TM decidiram que o naufrágio foi decorrente do dolo eventual do engenheiro naval responsável pela embarcação Henrique José Caribé Ribeiro, do proprietário da Cavalo Marinho I, Lívio Garcia Galvão Júnior, e da empresa CL Empreendimentos EIRELLI-EPP.
Ao todo 19 pessoas morreram durante a Travessia Salvador-Mar Grande e a Baía de Todos-os-Santos. Uma sobrevivente acabou sendo a 20ª vítima fatal, um ano depois: ela morreu por conta da depressão.
Naquele dia, 116 passageiros, além de quatro tripulantes, estavam na embarcação.