Um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) pode tornar ilegal o uso do cerol, uma mistura de cola com vidro moído aplicada em linhas de pipas. A proposta visa vedar a posse, fabricação, comercialização e uso de linhas cortantes com cerol ou produtos semelhantes.
A justificativa para a proibição é clara: o cerol representa um risco significativo à segurança pública, especialmente por causar ferimentos graves ou fatais em motociclistas e transeuntes. O deputado Marcinho Oliveira alertou sobre o crescente número de ocorrências envolvendo o uso de cerol em diversas regiões do estado.
Se aprovada, a lei estabelecerá multas para quem descumprir a norma, com responsabilidades atribuídas aos pais ou responsáveis no caso de menores de idade. Estabelecimentos comerciais que descumprirem a lei também enfrentarão penalidades mais severas. Além disso, o comércio de cerol e produtos relacionados será alvo de fiscalização rigorosa, podendo resultar no cancelamento da inscrição estadual de empresas reincidentes.
Outros estados, como São Paulo e Paraná, já adotaram legislações semelhantes para combater o uso do cerol. A proposta visa proteger a população e prevenir acidentes graves causados pelo uso desse material perigoso.