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Café acumula aumento de 30% em 2024

Data:
Driele Veiga

Levantamento do Dieese o café em pó teve a maior alta dentre os 12 produtos da cesta básica (8,54%), em setembro.

Café acumula aumento de 30% em 2024
Ilustrativa

Os brasileiros estão tendo que substituir o cafézinho matinal por chás, sucos ou até mesmo água. Isso porque, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), entre janeiro e setembro de 2024, o café moído acumulou 30,13% de aumento em Salvador e Região Metropolitana.O produto teve o 3º maior reajuste do ano e ficou atrás apenas da manga (50,49%) e do alho (33,78%).

Já no levantamento do Dieese o café em pó teve a maior alta dentre os 12 produtos da cesta básica (8,54%), em setembro. Em 12 meses, o acumulado foi de 42,32% em Salvador e Região Metropolitana. O preço do pacote com 250gm do produto moído pode passar dos R$ 13, dependendo da marca e do tipo de grão.

Segundo os produtores, a estiagem nas lavouras é responsável pelo aumento dos valores.

Os fatores responsáveis por esse cenário são as condições climáticas e o baixo estoque mundial do produto. O que deve determinar a queda de preço é a chuva.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) mapeou os hábitos de quem consome a bebida no Brasil. Das 4,2 mil pessoas entrevistadas em todas as regiões do país, nas classes A, B, C, D e E, 46% dos consomem de 3 a 5 xícaras por dia e 97% tem o hábito de tomar café logo ao acordar. O cafezinho após o almoço também faz parte do cotidiano dessas pessoas.

Mais da metade dos entrevistados, 61%, disseram que bebem café para melhorar o humor e a disposição, o percentual foi maior que o registrado pela mesma pesquisa em 2021 (57%) e em 2019 (56%). A dos que responderam a pesquisa consome café em casa e no trabalho, 55% prefere coador de pano e 38% recorre ao expresso de máquina.

As opções mais marcadas foram as de café com açúcar, café com leite e açúcar. Apenas 8% afirmaram gostar dele puro. Ao todo, 43% disseram que entre as marcas que preferem, escolhem a de menor preço. Outros 16% afirmaram que compram a mais barata, independentemente da marca.
 

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