O mercado imobiliário e da construção civil na Bahia apresentaram resultados expressivos em janeiro de 2025, segundo um novo relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O setor gerou 6.932 novas vagas, representando 31% dos empregos gerados no estado, superando a média nacional de 27,9%. Esse número é ainda mais significativo quando consideramos que a região Nordeste registrou uma redução de 2.671 postos de trabalho no mesmo período.
Os contratados são majoritariamente homens com formação até o ensino médio (71,9%), e a faixa etária mais representativa é de 30 a 49 anos. As áreas que mais impulsionaram essas oportunidades de emprego foram a construção de edifícios, os serviços especializados e as obras de infraestrutura.
O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha, destaca que o setor promove uma transformação social mais ampla, melhorando a qualidade de vida e desenvolvimento urbano sustentável. Além disso, cada nova construção cria uma cadeia produtiva que mobiliza profissionais como pedreiros, engenheiros e corretores, impulsionando o crescimento econômico do estado e do país.
Para 2025, o mercado imobiliário baiano se prepara para um crescimento significativo, com a consolidação de três segmentos principais: os apartamentos compactos, os imóveis enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida e as opções de alto padrão. O setor pretende superar o crescimento de 197% nos lançamentos verificado em 2024, e o Valor Geral de Vendas (VGV) registrou um aumento de 4%.
A capital baiana, Salvador, se consolidou como a cidade nordestina com o maior número de lançamentos e vendas, com 9.049 unidades lançadas entre janeiro e setembro de 2024.
