A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha para setembro, o que significa que a conta de luz seguirá mais cara. A decisão foi tomada devido às condições desfavoráveis de geração de energia hidrelétrica, com os reservatórios das usinas abaixo da média.
A Aneel projeta que a conta de luz deve ter um reajuste médio de 6,3% em 2025, o que é mais do que a inflação prevista para este ano. O aumento da estimativa é influenciado pelo orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2025, que foi fixado em R$ 49,2 bilhões.
A CDE é um fundo setorial que é abastecido por cobranças embutidas nas contas de luz de todos os consumidores, além de multas e aportes do Tesouro Nacional. Especialistas estão preocupados com a projeção de alta, pois a energia elétrica tem um peso relevante no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. A bandeira vermelha patamar 2, que está em vigor, significa condições muito desfavoráveis e gera um custo extra de R$ 78,77 por MWh utilizado.
Aqui estão os custos extras para cada bandeira tarifária:
- Bandeira verde: sem custo extra
- Bandeira amarela: R$ 18,85 por MWh utilizado
- Bandeira vermelha patamar 1: R$ 44,63 por MWh utilizado
- Bandeira vermelha patamar 2: R$ 78,77 por MWh utilizado
