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MPT abre inquérito para investigar trabalho escravo em fábrica de fogos de artifício

Data:
Driele Veiga

Além do resgate dos trabalhadores, a operação apreendeu cerca de dois milhões de fogos de artifício em Alagoinhas.

MPT abre inquérito para investigar trabalho escravo em fábrica de fogos de artifício
Divulgação PC-BA

O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia abriu inquérito para investigar o caso de trabalho escravo identificado pela Polícia Civil no município de Alagoinhas. Durante a operação "Em Chamas", que combate a produção e venda clandestina de fogos de artifício, seis trabalhadores foram resgatados em situação degradante, sem carteira assinada e sem equipamentos de proteção individuais ou coletivos.

A situação foi comunicada ao MPT e aos órgãos de assistência social do município, que estão adotando protocolos de suporte e acolhimento dos trabalhadores. O procurador Ilan Fonseca destacou a importância da integração entre órgãos públicos para combater o trabalho escravo e a produção ilegal de fogos de artifício.

Além do resgate dos trabalhadores, a operação apreendeu cerca de dois milhões de fogos de artifício em Alagoinhas, 13.500 unidades em Feira de Santana e sete mil em Serrinha. Três pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos, e os materiais apreendidos serão destruídos pela Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC).

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