O Ministério Público do Trabalho (MPT) está processando a BYD e as empreiteiras China JinJiang Construction Brazil Ltda. e Tecmonta Equipamentos Inteligentes Brasil Co. Ltda. por trabalho escravo e tráfico de pessoas. As empresas são acusadas de submeter 220 trabalhadores chineses a condições análogas à escravidão na construção da fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia.
A ação pede a condenação das rés ao pagamento de R$ 257 milhões por danos morais coletivos, além de indenizações individuais. O MPT também requer a quitação das verbas rescisórias, o cumprimento das normas brasileiras de proteção ao trabalho e o fim de práticas de tráfico de pessoas e trabalho escravo.
As investigações revelaram que os trabalhadores viviam em alojamentos insalubres, sob vigilância armada, com retenção de passaportes e jornadas exaustivas. A BYD informou estar colaborando com o MPT e reafirmou seu compromisso com os direitos humanos e trabalhistas.
Confira a nota completa:
"A BYD reafirma seu compromisso inegociável com os direitos humanos e trabalhistas, pautando suas atividades pelo respeito à legislação brasileira e às normas internacionais de proteção ao trabalho. A empresa vem colaborando com o Ministério Público do Trabalho desde o primeiro momento e vai se manifestar nos autos sobre a ação movida pelo MPT.".