O prazo para saque do Abono Salarial de 2024 termina nesta sexta-feira (27). Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram liberados R$ 27 bilhões para o pagamento do benefício neste ano, mas ainda estão disponíveis R$ 218,9 milhões para 239.142 trabalhadores que não retiraram o valor.
O calendário de pagamentos, que seguiu o mês de nascimento dos trabalhadores, foi concluído em agosto e contemplou 26.151.402 pessoas.
O valor do Abono Salarial varia entre R$ 118 e R$ 1.412 (um salário mínimo), dependendo dos meses trabalhados em 2022.
Têm direito ao benefício profissionais da iniciativa privada e servidores públicos que estão cadastrados no PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, que trabalharam ao menos 30 dias no ano-base e receberam até dois salários mínimos por mês.
Para receber o abono, é necessário que o empregador tenha registrado as informações corretamente na RAIS ou no eSocial.
Caso o benefício não seja sacado até a data limite, o valor será devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme as regras do programa. No entanto, é possível recuperar os recursos por meio do MTE.
Para consultar as informações sobre o Abono Salarial, os trabalhadores podem acessar a Carteira de Trabalho Digital, disponível no portal Gov.br, ou entrar em contato com a central de atendimento do MTE pelo telefone 158 (de segunda a sábado, das 7h às 22h). Também é possível verificar nas Superintendências Regionais do Trabalho.
No aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, após a atualização, o trabalhador deve acessar a aba “Benefícios”, selecionar “Abono Salarial” e clicar em “Pagamentos” para conferir o valor, a data do crédito e o banco responsável pelo pagamento.
O pagamento na Caixa Econômica Federal é realizado, prioritariamente, por crédito em conta para quem tem conta corrente, poupança ou conta digital. Para trabalhadores sem conta bancária, o pagamento é feito em agências, lotéricas, autoatendimento, Caixa Aqui e outros canais de pagamento oferecidos pela instituição.
No Banco do Brasil, o pagamento é feito por crédito em conta, e, para trabalhadores não correntistas, a opção será a transferência via TED, PIX ou o pagamento presencial nas agências do banco.
