O vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, voltou a reforçar as críticas à segurança pública da Bahia. Por meio de vídeo postado nas redes sociais, na noite de segunda-feira (6), destacou execuções motivadas por símbolos, feitos com as mãos, postados nas redes sociais.
“Começo de um novo ano, verão bombando, alta estação em nosso estado, momento que a Bahia mais recebe visitantes do Brasil e do exterior, mas, infelizmente, a imagem do nosso estado não é transmitida apenas de uma forma positiva, como nós desejávamos que fosse”, iniciou.
Dados apontados pelo ex-prefeito apontam que, no ano passado, pelo menos seis execuções foram motivadas por símbolos postados em redes sociais. “Somente no ano de 2024 foram registrados seis assassinatos, registros oficiais, de seis pessoas que foram mortas porque fizeram gestos aparentemente inocentes, mas que estavam ali afrontando as facções criminosas”.
Neto também mencionou o caso da cantora Duquesa. A artista retirou um clipe do YouTube por temer represálias das facções criminosas. “Isso é um verdadeiro absurdo. É algo absolutamente inaceitável. Então a gente está começando um ano novo, que é o ano de 2025, e eu espero, sinceramente, que a gente não tenha que passar o ano inteiro tocando nesse mesmo ponto”, declarou.
Ao final, ACM Neto responsabilizou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), pela inércia diante do problema e cobrou uma postura mais efetiva. “É preciso que o governador comece a trabalhar, comece a agir, chame pra si a responsabilidade. Deixe de se afastar do problema e compreenda que ele é parte essencial da solução”, concluiu.
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