A Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da ONU voltada ao apoio de migrantes e refugiados, notificou o governo brasileiro sobre a exclusão do país da liberação de verbas para programas humanitários, como a Operação Acolhida. A iniciativa tem como objetivo apoiar imigrantes e refugiados venezuelanos que chegam ao norte do Brasil.
Apesar de os Estados Unidos terem retomado o financiamento de algumas ações humanitárias da OIM, a nova liberação de recursos foi redirecionada para países como Iraque, Síria e a Faixa de Gaza, deixando de ser destinados ao Brasil.
A OIM depende fortemente do financiamento dos EUA, que representa 60% de seu orçamento. A organização realiza projetos específicos, o que impede a realocação de recursos de um programa para outro, dificultando a continuidade de ações como a Operação Acolhida.
A OIM estava responsável pela administração de abrigos e pelo suporte médico e de identificação aos imigrantes venezuelanos.
Diante da falta de recursos, o governo brasileiro busca alternativas para manter a Operação Acolhida. A Polícia Federal precisará contar com cerca de 40 terceirizados para substituir os funcionários da OIM.