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Bruno Reis chama Geraldo de 'traidor' e diz que Salvador precisa de ônibus novos

Data:
Da redação

O prefeito foi o segundo entrevistado de uma série de sabatinas com os postulantes a comandar o Palácio Tomé de Sousa a partir de 2025

Bruno Reis chama Geraldo de 'traidor' e diz que Salvador precisa de ônibus novos
TV Aratu

Candidato à reeleição, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), chamou o ex-aliado político e segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, Geraldo Júnior (MDB), de "traidor". A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (27) ao apresentador Casemiro Neto, no programa Bom dia Bahia, da TV Aratu. O prefeito foi o segundo entrevistado de uma série de sabatinas com os postulantes a comandar o Palácio Tomé de Sousa a partir de 2025.

Um dos assuntos mais comentados na sabatina foi o transporte público, um dos principais problemas de Salvador. Bruno elencou os desafios que o próximo prefeito vai enfrentar e também contou que sofreu uma representação no Ministério Público por parte do Governo do Estado.

"Houve mudança no transporte, após a chegada do metrô. Linhas tiveram que ser readequadas. Linhas que faziam percurso na sua origem até o destino passaram a ter integração com o metrô. Inclusive, uma exigência do contrato firmado com o Governo do Estado, que não para de cobrar. Inclusive, já notificou o Ministério Público pedindo que processasse o prefeito para fazer a readequação de mais linhas, que eles consideram ser concorrentes com o metrô", revelou.

"Precisamos de ônibus mais novos. No horário de pico, precisamos de mais ônibus para poderem transitar mais vazios. Precisamos de mais linhas em determinadas áreas. Sabemos a crise que vive o transporte público no Brasil. Ontem, assisti a um vídeo de candidato a prefeito de Maceió, falando que o transporte não atende a cidade toda. No Rio de Janeiro também. Aqui, a gente vem, com sacrifício, pagando R$ 0,32 por cada passagem de nossa cidade. São R$ 220 milhões em subsídio", acrescentou.

Ainda na entrevista, o atual prefeito de Salvador enumerou ações que ele considera como fundamentais para a geração de renda, nos seus anos como gestor municipal.

"É necessário melhorar o ambiente de negócios. Nós reduzimos o prazo de abertura de empresas em Salvador para quatro horas. Consideramos 869 atividades de baixo risco, que hoje não precisa nem de alvará para funcionar. Implantamos tecnologia na Sedur, para licenciar empreendimentos. Licenciamos, mesmo com a pandemia, 39 mil unidades habitacionais; 246 grandes empreendimentos comerciais. Trouxemos a Leroy Merlin, a Ferreira Costa e dois grandes hospitais", considerou.

Bruno Reis ainda voltou a falar sobre a crise da segurança pública em Salvador e reforçou ser uma questão do Estado. O prefeito informou que câmeras corporais serão instaladas nos guardas municiais, assim como vem acontecendo na Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiros.

"Todo mundo sabe que, quem comanda a Polícia Militar e a Polícia Civil é o governador. A Prefeitura não tem como enfrentar as guerras de facções. Não tem como enfrentar os tráfico de drogas e armas. Isso cabe ao Governo do Estado. Em todas as outras áreas, a Prefeitura está indo além das suas atribuições. Vou dar um caso clássico: o Centro Histórico. Prefeitura praticamente teve que assumir a segurança e os números caíram drasticamente", relatou.

Em todas as entrevistas com candidatos, Casemiro Neto faz uma dinâmica onde pede para o sabatinado resumir seus adversários. Veja, abaixo, como Bruno Reis define os seus:

Victor Marinho: "jovem promissor"; 
Giovani Damico: "conheço pouco, mas um idealista"; 
Kleber Rosa: "lutador"
Eslane Paixão: "uma guerreira"; 
Silvano Alves: "tem cara que é homem de luta"; 
Geraldo Júnior: "traidor". 

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