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CNJ decreta aposentadoria compulsória de desembargadora investigada por corrupção e lavagem de dinheiro

Data:
Driele Veiga

Ela está sendo investigada pela Operação Faroeste, que apura a venda de sentenças judiciais.

CNJ decreta aposentadoria compulsória de desembargadora investigada por corrupção e lavagem de dinheiro
TJ-BA

A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia, foi penalizada com aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após um julgamento unânime. Ela está sendo investigada pela Operação Faroeste, que apura a venda de sentenças judiciais relacionadas à grilagem de terras no oeste baiano e lavagem de dinheiro.

De acordo com o conselheiro João Paulo Schoucair, as investigações revelaram faltas graves cometidas pela magistrada, incluindo interferência em decisões judiciais para benefícios pessoais e econômicos, além de tentativas de obstruir as investigações. A desembargadora também tentou alterar a realidade dos fatos por meio de sua assessoria, demonstrando desapego aos deveres da magistratura.

A defesa de Lígia Maria contestou a legalidade do processo, mas o conselheiro Schoucair rebateu as alegações, afirmando que as provas e indícios foram suficientes para comprovar sua responsabilidade. Isso configura violações à Lei Orgânica da Magistratura Nacional e ao Código de Ética dos Magistrados.

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