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Deputado faz um paralelo entre mortes violentas na Bahia e o impacto de guerras civis globais

Data:
João Brandão

Ele fez críticas às gestões do PT no governo do Estado, afirmando que a Bahia possui nove das 15 cidades mais violentas do país

Deputado faz um paralelo entre mortes violentas na Bahia e o impacto de guerras civis globais

O deputado estadual Diego Castro, do PL, usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para criticar o elevado número de mortes violentas registradas no estado em 2022, conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ele fez críticas às gestões do PT no governo do Estado, afirmando que a Bahia possui nove das 15 cidades mais violentas do país.

“Mais uma vez, o PT colocando uma estrelinha de campeão no peito do estado da Bahia. Uma estrelinha vermelha, de campeão da violência. De 15 cidades, nove mais violentas do país estão na Bahia”, lamentou Diego.

Na ocasião, o parlamentar bolsonarista comparou os índices de criminalidade na Bahia com os números de guerras civis, argumentando que as mortes violentas no estado superaram em muito as de conflitos internacionais.

“Para exemplificar, a guerra da Costa do Marfim, em 2011, não chegou a 10% das mortes ocorridas na Bahia. A guerra do Sri Lanka, em 2009, não chegou a 15% do que chegou aqui. Isso, na Bahia, é reflexo da política de cumplicidade com a vagabundagem”, bradou.

Na ocasião, o parlamentar bolsonarista enfatizou que a política de combate à criminalidade precisa ser mais rigorosa e rejeitou a fala feita pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT. “Não se combate a criminalidade como o governador sugeriu. Não é com ‘amor e carinho’. Se combate a criminalidade com altura”, emendou o deputado baiano.

Durante seu discurso, Diego Castro relembrou uma indagação que fez ao secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo, Felipe Freitas, sobre o plano de prevenção adotado pelo PT na Bahia. Segundo o deputado, o secretário não soube responder, transferindo a responsabilidade para outra pasta.

“Traduzindo: o secretário [Felipe Freitas] jogou a responsabilidade para outro e ninguém resolve”, completou Diego Castro.

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