O segundo dia do julgamento das duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil) terminou com um empate após o desembargador eleitoral José Rodrigo Sade votar pela perda do mandato e pela inelegibilidade.
Depois do voto de Sade - que havia pedido vista na segunda-feira (1º) - Claudia Cristina Cristofani, a terceira desembargadora a votar, fez um novo pedido de vista.
O julgamento será retomado na próxima segunda-feira (8).
No primeiro dia de análise na Justiça Eleitoral, o relator do caso, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, votou contra a perda do mandato. O magistrado entendeu que as acusações contra o senador por abuso de poder econômico na eleição de 2022 não procedem.
Nesta quarta (3), o desembargador eleitoral José Rodrigo Sade considerou como parcialmente procedente os processos para cassar o mandato de Moro e os suplentes, declarar a ilegibilidade por 8 anos a contar a partir de 2022 e a realização de novas eleições, após trânsito em julgado dos processos que confirmem a cassação.