Os dois anos de trabalho do presidente Lula foi aprovado por 52% e reprovado por 47% do eleitorado, segundo levantamento da mais nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (11). O resultado é estável em relação à pesquisa anterior, de outubro, quando a aprovação estava em 51% e a reprovação em 45%.
Em relação aos dois mandatos anteriores a avaliação não foi boa: em 2004, o governo Lula tinha 41% de avaliação positiva e em 2008, 73%. A região Nordeste continua sendo a maior base de apoio regional do presidente, com 67% de aprovação. A popularidade de Lula é sustentada ainda pelos eleitores que ganham até 2 salários mínimos (63%). entre os eleitores pretos (59%) e entre os que tem mais de 65 anos (57%). Já a maior desaprovação vem dos que ganham mais de 5 salários mínimos (59%), evangélicos (56%) e moradores do Sudeste (55%).
Já na avaliação geral as opiniões estão divididas: 33% têm avaliação positiva, 31% negativa e 34% consideram a administração regular.
Um dos principais destaques do levantamento também é a avaliação do pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil é aprovada por 75% dos eleitores. O índice de aprovação é superior a 70% entre os que votaram em Lula, em Bolsonaro e também entre os que votaram em branco, anularam ou se abstiveram. 61% dos entrevistados acreditam que serão beneficiados pela mudança, seja pessoalmente, seja através de alguém da família.
Esta é a maior pesquisa realizada pela Quaest. Foram 8.598 entrevistas presenciais feitas com eleitores entre os dias 4 e 9 de dezembro, que abrangem, além da avaliação nacional, a avaliação do governo pelos eleitores de seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Bahia e Pernambuco. A margem de erro estimada da pesquisa é de 1 ponto percentual para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.