O anúncio da formação do novo bloco informal da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), formado por deputados do PP, MDB e PSB, surpreendeu os parlamentares que iniciaram a “onda” do G8 na Casa Legislativa. Um dos motivos para a surpresa do primeiro G8 deve-se a possibilidade de inviabilização dos pleitos feito pelo grupo ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), incluindo uma secretaria.
A criação da nova bancada informal conta com a benção do gestor estadual. O surgimento deste novo G8 é uma resposta clara ao primeiro bloco, que foi lançado como uma alternativa para pressionar o governo a atender as demandas dos membros. As pressões, no entanto, não foram bem quistas pelo chefe do Palácio de Ondina.
A ideia da união deste novo grupo surgiu dentro do próprio governo, e foi encabeçado pelo [líder do PP na Alba, deputado estadual] Niltinho. O governador, inclusive, não gostou desse movimento do [primeiro] bloco G8. A partir daí surgiu o novo bloco informal”.
O primeiro G8 é liderado pelo deputado estadual Nelson Leal, que apesar de continuar no PP, não compactua com as ideias da legenda. A tensão entre o parlamentar e a sigla foi iniciada após a saída do ex-deputado federal Ronaldo Carletto, atual presidente estadual do Avante. O cacique da sigla, ainda, é considerado um dos responsáveis pelo surgimento do bloco encabeçado por Leal.