Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann assumiram, nesta segunda-feira (10), os cargos de ministros da Saúde e de Relações Institucionais, respectivamente. A cerimônia de posse aconteceu às 15h, no Palácio do Planalto, e contou com a presença de figuras políticas como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), os presidentes do Congresso, Davi Alcolumbre (União) e Hugo Motta (Republicanos), além de integrantes da oposição, como Ricardo Barros (PP-PR), ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
Essas nomeações marcam as primeiras mudanças na reforma ministerial do governo Lula. Padilha assume o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade, que deixou a pasta no dia 25 de fevereiro.
A escolha de Padilha traz um perfil mais político para o ministério, algo que vem sendo buscado pelo presidente.
Em uma postagem em suas redes sociais, Padilha se despediu da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, agradecendo à equipe pelo trabalho realizado.
"Gratidão! Não poderia começar o dia de hoje sem expressar minha gratidão a esse time incrível da Secretaria de Relações Institucionais que brilhou nesses 2 anos e 3 meses de ministério!", escreveu Padilha, que já havia indicado que uma de suas prioridades será reduzir o tempo de espera para atendimentos médicos especializados no Brasil.
Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, substitui Padilha na Secretaria de Relações Institucionais, onde será responsável pela articulação política do governo. A área foi alvo de críticas, especialmente devido à relação conturbada entre Padilha e Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados.