O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou nesta terça-feira (23) da cerimônia de transmissão de cargo e posse do novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Sucessor de Celso Sabino, que comandou a pasta entre agosto de 2023 e dezembro de 2025, Feliciano assume com a missão de dar continuidade às políticas públicas voltadas ao fortalecimento do turismo como vetor de desenvolvimento econômico e social.
Durante o discurso de posse, o novo ministro destacou a necessidade de tornar o setor mais inclusivo. “O Turismo tem que ser do povo, pelo povo e para o povo, promovendo eventos que gerem alegria, emprego e renda, além de ampliar o acesso aos nossos destinos para quem ganha menos. Isso se faz tornando o turismo mais acessível”, afirmou.
Feliciano também ressaltou o potencial do Brasil no cenário internacional. “Se há uma forma de medir o avanço do país, é ver as pessoas viajando com suas famílias. Felicidade e lazer não podem ser uma questão de classe social. Precisam ser símbolo de justiça social e igualdade”, disse.
Natural de Campina Grande (PB), Gustavo Feliciano é formado em Direito e tem experiência na gestão pública. Foi secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba entre 2019 e 2021, período em que atuou na promoção do setor e em ações integradas de desenvolvimento regional. Também já foi diretor-presidente da União de Ensino Superior de Campina Grande (Unesc).
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que a escolha do novo ministro demonstra sensibilidade política. “Não tenho dúvida de que Feliciano dará continuidade às ações para ampliar o número de turistas no Brasil e fortalecer o aproveitamento das nossas belezas naturais”, declarou.
Balanço da gestão
Ao deixar o cargo, Celso Sabino agradeceu a confiança do governo e destacou os resultados alcançados nos últimos dois anos e meio, como a criação do Plano Nacional de Turismo, a ampliação do Conselho Nacional de Turismo, a geração de emprego e renda no setor e a realização da COP30, em Belém.
“A COP30 pode ser a mais inclusiva da história. Quando disseram que não haveria infraestrutura ou hospedagem, mostramos o contrário”, afirmou.
Sabino também destacou o reconhecimento internacional do Brasil. “O país conquistou a presidência da Organização Mundial do Turismo e avançou na recepção de turistas estrangeiros. Caminhamos para alcançar 10 milhões de visitantes internacionais, com o Brasil sendo visto como um país de estabilidade econômica, social e política”, concluiu.