O líder do Hamas, Khalil Al-Hayya, anunciou nesta quinta-feira (9) o fim da guerra com Israel, afirmando ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores árabes sobre um cessar-fogo permanente.
O acordo, apresentado pelo presidente norte-americano Donald Trump, prevê a libertação dos reféns israelenses mantidos desde os ataques de outubro de 2023, em troca da soltura de prisioneiros palestinos e da retirada gradual das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Israel e Hamas aceitaram a primeira fase do plano de paz, mediado por Egito, Catar e Turquia. O cessar-fogo deve começar até 24 horas após a ratificação do tratado pelo governo israelense, que se reúne nesta quinta-feira.
Entre as condições do acordo está a devolução dos corpos de reféns mortos, o que pode atrasar a implementação. Segundo a imprensa internacional, o Hamas não localizou todos os corpos e pediu mais tempo para encontrá-los.
O plano prevê ainda que Gaza se torne uma zona livre de grupos armados, sob um governo temporário palestino e com apoio econômico internacional. A longo prazo, o poder deverá ser transferido à Autoridade Palestina, após reformas internas.
Netanyahu classificou o tratado como “um grande dia para Israel”, enquanto o Hamas declarou que “os sacrifícios do povo palestino não foram em vão”.