O desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano foi eleito presidente do Tribunal de Justiça da Bahia para o biênio 2026-2028, com 32 dos 63 votos. O pleito aconteceu nesta quarta-feira (19), na sala de sessões do Tribunal Pleno.
Foram realizadas ainda eleições para os cinco cargos da Mesa Diretora, composta por: 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e Corregedor-Geral do Foro Extrajudicial. O Regimento Interno não permite recondução.
O colégio eleitoral é o Tribunal Pleno, composto por todos os 70 Desembargadores. No momento, considerando as vacâncias por aposentadorias, falecimento e afastamento, 63 estavam aptos a votar.
Rotondano lidera um grupo que conta com o apoio da atual presidente do Tribunal, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende.
Pelo regimento, seria eleito o desembargador que obtivesse a maioria absoluta dos votos. Caso nenhum alcançasse tal votação, seria realizado novo pleito com os dois mais votados. Em caso de empate, seria escolhido o magistrado mais antigo na carreira.
PROPOSTAS
Entre os compromissos apresentados, estão a redução da morosidade processual e a ampliação do quadro de servidores. O novo presidente propõe novos concursos públicos, além da criação de centrais regionais de agilização processual.
Outro ponto destacado é a profissionalização da comunicação institucional do Judiciário baiano. Inspirado em modelos de outros Poderes, Rotondano defende uma comunicação mais transparente e acessível, aproximando o TJ-BA da sociedade. Temas como inovação e IA também estão no centro do projeto. Para o desembargador, o uso responsável da IA pode tornar processos mais eficientes.
O plano de gestão também prevê atenção especial à população mais vulnerável, com foco no combate à violência doméstica, proteção à infância e juventude e promoção da sustentabilidade.
