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Lula desfila no tradicional Rolls Royce presidencial no 7 de Setembro em Brasília

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Da redação

Nenhum integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento.

Lula desfila no tradicional Rolls Royce presidencial no 7 de Setembro em Brasília
Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã deste domingo (7) do desfile cívico de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Lula chegou por volta das 9h04 em carro aberto, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e percorreu parte do trajeto acenando ao público.

A cerimônia reuniu autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara, Hugo Motta, e ministros de Estado, entre eles Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Marina Silva (Meio Ambiente). Nenhum integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento.

Durante a presença de Hugo Motta, parte do público gritou “Sem Anistia”, em referência ao debate no Congresso sobre a proposta de anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O desfile também expôs contradições políticas do governo. O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), usou o boné com a inscrição “Brasil Soberano”, entregue na cerimônia, mesmo após seu partido ter anunciado saída da base governista. Nos bastidores, Sabino tenta permanecer no cargo, pressionado pela cúpula do União Brasil a deixar o ministério. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), de outro partido que rompeu com o Planalto, também esteve presente.

O governo adotou o lema “Brasil Soberano” como eixo central das celebrações deste ano. A programação foi organizada em três frentes:

  • defesa da soberania nacional;
  • destaque para a organização da COP30 e obras do Novo PAC;
  • apresentação de futuras entregas do governo.

A expressão vem sendo usada de forma recorrente pelo Planalto desde que o presidente americano Donald Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, em julho. Na ocasião, Trump citou o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF por tentativa de golpe de Estado, classificando o episódio como “vergonha internacional”.

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