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"Pensar em matar alguém, não é crime”, diz filho de Bolsonaro sobre plano de golpe de estado

Data:
Driele Veiga

Essa não é a primeira vez que Flávio Bolsonaro está envolvido em controvérsias.

"Pensar em matar alguém, não é crime”, diz filho de Bolsonaro sobre plano de golpe de estado
Agência Brasil

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para comentar a operação da Polícia Federal que prendeu integrantes de uma organização criminosa acusada de planejar assassinatos de autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Flávio questionou a credibilidade da operação, destacando que o grupo de cinco pessoas supostamente planejava criar um "gabinete de crise" para controlar o Brasil.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, escreveu Flavio.

A organização criminosa planejava usar veneno para matar Lula em dezembro de 2022 e um artefato explosivo para eliminar Moraes. Entre os presos está o general da reserva Mario Fernandes, ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro e integrante dos "kids pretos", uma unidade das Forças Especiais do Exército. Fernandes ocupou cargo especial no gabinete do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entre março de 2023 e março de 2024.

Flávio Bolsonaro concluiu sua declaração afirmando que "decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas".

Essa não é a primeira vez que Flávio Bolsonaro está envolvido em controvérsias. Ele foi acusado de ter ligações com grupos de milícias no Rio de Janeiro e enfrentou acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

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