WhatsApp

PF intima Bolsonaro para depor em investigação sobre empresários discutindo golpe de Estado

Data:
Da redação

Recentemente, em 21 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o arquivamento da investigação contra seis empresários que foram alvo de mandados de busca em agosto de 2022

PF intima Bolsonaro para depor em investigação sobre empresários discutindo golpe de Estado
Créditos:

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A Polícia Federal emitiu uma intimação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para prestar depoimento no contexto da investigação relacionada ao diálogo entre empresários que debateram a possibilidade de um golpe de Estado em trocas de mensagens via WhatsApp.

O depoimento do ex-presidente está agendado para o dia 31 deste mês. A equipe jurídica de Bolsonaro busca ter acesso aos detalhes da investigação antes do depoimento. Vale ressaltar que Bolsonaro já prestou declarações à PF em outras quatro ocasiões:

  • Em 5 de abril, relacionado à investigação sobre joias sauditas;
  • Em 26 de abril, no inquérito sobre os eventos de 8 de janeiro caracterizados como atos golpistas;
  • Em 16 de maio, abordando a suspeita de fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19;
  • Em 12 de julho, referente à apuração sobre um suposto plano de golpe de Estado, denunciado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Recentemente, em 21 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento da investigação contra seis empresários que foram alvo de mandados de busca em agosto de 2022. Eles foram investigados devido a conversas que vieram à tona através do site "Metrópoles" e tratavam sobre um possível golpe.

Os empresários Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot tiveram seus casos arquivados por Moraes. O ministro concedeu à PF um prazo adicional de 60 dias para a realização de diligências envolvendo dois empresários, Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri. A investigação em relação a eles permanece ativa para esclarecer o conteúdo do celular de Hang e investigar eventuais ligações com o ex-presidente Jair Bolsonaro, de acordo com informações da PF.

Nas mensagens trocadas pelo aplicativo, os empresários, que eram simpatizantes do então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), defenderam a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil, caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, saísse vitorioso nas eleições presidenciais de outubro.

Tenha notícias
no seu e-mail