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PGR se manifesta sobre retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF

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Da redação

Parecer é favorável ao retorno do presidente, que foi afastado em 7 de dezembro.

PGR se manifesta sobre retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF
Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet Branco, se manifestou de forma favorável ao retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em um despacho assinado nesta quinta-feira (4), Gonet defendeu a suspensão da decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que destituiu o então presidente da entidade no último dia 7 de dezembro.

“Ressalte-se, a propósito, que há risco concreto e iminente de recusa da inscrição da Seleção Brasileira de futebol, se assinada pelo interventor, no torneio pré-olímpico a ser realizado ainda neste mês de janeiro na Venezuela, destinado à obtenção de vaga para a participação nas Olimpíadas de Paris 2024”, diz o despacho.

A Advocacia Geral da União (AGU) também deu parecer favorável à recondução de Ednaldo à presidência. O parecer do órgão defendeu que o ministro Gilmar Mendes conceda uma liminar para suspender a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que anulou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a CBF e o Ministério Público fluminense e, assim, destituiu Ednaldo do cargo, no começo de dezembro. 

Com as manifestações dos dois órgãos, que haviam sido solicitadas na quarta-feira (3) em um prazo de 24 horas, Gilmar Mendes deve definir em breve se devolve ou não a Ednaldo a presidência da CBF. Está prevista para o fim do dia uma manifestação do ministro, que é relator de uma ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo PCdoB. A decisão que será tomada nesta quinta é liminar. Faria, se aceitos os argumentos do PCdoB, Ednaldo voltar à CBF. Mas terá que ser confirmada mais à frente pelo plenário do Supremo.

A ação do PCdoB afirma que, se mantida a intervenção na CBF, comandada atualmente pelo interventor José Perdiz, a Seleção Brasileira pode ficar fora do torneio de futebol das Olimpíadas de Paris. O Brasil é o atual bicampeão do futebol olímpico. Termina na sexta-feira (5) o prazo para a inscrição e a Fifa não aceita que ela seja feita por interventores.

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